Os Visigodos eram um povo germânico influente nos anos do declínio do Império Romano do Ocidente e durante grande parte do início da Idade Média. Sob Alarico, os visigodos invadiram a Itália e saquearam Roma em Agosto de 410 e estabeleceram o poderoso Reino Visigótico na Península Ibérica e no sul da Gália, um reino que durou até o início do século VIII.
Reino dos Visigodos |
1) Rei Alarico 'Athaulf' I dos Visigodos
Nasceu *c 345 na Romania – †25 Agosto 415 na Ilha de Peuce, no Danubio (atual Romania) e está sepultado em Barcelona, Espanha.
Foi o terceiro Rei dos Visigodos entre 410 e 415, tendo sucedido ao seu cunhado Alaric I, que morreu repentinamente com febres em Calábria, Itália.
Casou em 414 em Narbonne, Occitane, França com Galla Placidia, Rainha dos Visigodos e Emperatriz do Império Romano, filha do Emperador Romano Theodosiu I de Constantinoples.
Durante o seu reinado, transformou o estado visigótico de um reino tribal numa grande potência política. O primeiro ato do rei Athaulf foi deter a expansão a sul dos visigodos na Itália começada por Alaric.
Galla Placidia nasceu *c 397 em Thessalonica, Grécia e faleceu a 27 Nov 450 em Roma, Italia.
Galla Placidia |
Ataulfo III |
Tiveram:
- Clothilde de Wisigothie, 0404–0470
- Rei Theodoric I Balthes, 0405–0451, que segue;
- Ereleuva Eusebia de Verona, 0440–0500
- Theodora Goths, –0525
2) Theodoric I Balthes, Rei dos Visigodos
Nasceu *c 405, em Toledo, Castilla-La Mancha, Espanha.
Sucedeu ao Rei Wallia em 418, sendo Rei dos Visigodos entre 418 a 451 quando faleceu com 46 anos a 20 Junho 451 na batalha de Chalons, Champagne- Ardenne, França. Está enterrado no túmulo de Teodorico em Piox, Marne, França. O seu sucessor for Thorismund.
Casou com Flávia Valiana Amalaberge Visigoda, que faleceu *c 400.
Tiveram 10 filhos:
- filha, 0415–0484
- Flavia Theodorica der Sueben 0418–0450
- Thorismund, Rei dos Visigodos 0420–0453
- Frideric dos Visigodos, 0421–0463
- Theodoric II, Rei dos Visigodos,0426–0466
- filha, 0427–?
- Eurico Balthes, Rei dos Visigodos, 0420–0484, que segue;
- Theodobert, 0430– ?
- Retemeris dos Visigodos, 0431–?
- Himnerith dos Visigodos, 0433–?
3) Eurico (ou Eurico II) Balthes, Rei dos Visigodos
Nasceu *c 420 em Gália, Império Romano e faleceu a 28 Dec 484, em Arles, Bouches Du Rhone, França, com 55 anos, e foi sepultado em Gália, Império Romano. Às vezes é chamado de Eurico II.
Governou como rei dos visigodos de 466 até sua morte em 484, depois de ter assassinado seu irmão, Teodorico II.
Com sua capital em Toulouse, Eurico herdou uma grande parte das possessões visigóticas na região da Aquitânia na Gália, uma área que estava sob controle visigótico desde 415. Ao longo das décadas, os visigodos expandiram gradualmente suas propriedades às custas do fraco Império Romano.
Eurico foi um dos mais eruditos dos grandes reis visigóticos e foi o primeiro a codificar formalmente as leis de seu povo. O Código de Eurico provavelmente emitido por volta de 476 codificou as leis tradicionais que foram confiadas à memória de especialistas designados que aprenderam cada artigo de cor. Ele empregou muitos nobres galo-romanos em sua corte, como Leão de Narbonne.
Com a morte de Eurico de causas naturais em 484, o reino dos visigodos abrangia um terço da França moderna e quase toda a Península Ibérica (exceto a região da Galiza, em seguida, expandindo-se até a bacia do rio Douro actual Portugal e então governado pelos Suevos.
O reino suevo na Galécia e no norte da Lusitânia foi estabelecido em 410 e durou até 584. Menor que o reino ostrogótico da Itália ou o reino visigótico da Hispânia, alcançou relativa estabilidade e prosperidade e até expandiu militarmente para o sul - apesar das brigas ocasionais com o vizinho reino visigótico.
Bracara Augusta, a moderna cidade de Braga e antiga capital da Gallaecia romana, tornou-se a capital dos suevos. Orosius, então residente na Hispânia, mostra um assentamento inicial bastante pacífico, os recém-chegados trabalhando em suas terras ou servindo como guarda-costas dos habitantes locais. Outro grupo germânico que acompanhou os suevos e se estabeleceu na Galécia foram os Buri. Instalaram-se na região entre os rios Cávado e Homem, na área conhecida como Terras de Bouro (Terras do Buri), Portugal.
Eurico casou com Ragnagilde de Franca. Foi rainha consorte visigótica, conhecida por ter sido patrona de poetas e artistas. Falava latim, aparentemente foi educada e especula-se que teve influência sobre os assuntos do estado.
Tiveram:
4) - Alarico II Balthes - Rei dos Visigodos
Sucedeu ao seu Pai Eurico, como oitavo Rei dos Visigodos entre 484 a 507.
Nasceu * c 450 e faleceu em 507 na Batalha de Vouillé, perto de Poitiers, Gália, entre os Francos comandados pelo Rei Clovis e os Visigodos comandados por Alarico II. A vitoria dos Francos resultou na conquista da região de Aquitânia e na morte de Alarico II.
A "Montanha de Alaric", perto de Carcassonne, nos Pirinéus Franceses, recebeu o nome do rei visigodo. Rumores locais dizem que ele deixou um grande tesouro enterrado nas cavernas abaixo da montanha.
O "Canal d'Alaric" no departamento de Hautes-Pyrénées também tem o seu nome.
Alarico II |
Casou *c 494 com Theodegotha dos Ostrogodos , que nasceu *c. 473. Esta era filha de Teodorico, "o Grande".
Tiveram:
5) Amalarico I Balthes
Nasceu *c 502. Foi rei dos visigodos de 522 até sua morte em batalha em 531.
Casou com Clotilde de França *c 510-*c 531, que era filha do primeiro rei dos Francos Clovis I, e de sua mulher Santa Clotilde.
Quando Alarico II foi morto enquanto lutava contra Clovis I, rei dos francos, na Batalha de Vouillé (507), seu reino caiu em desordem. "Mais grave do que a destruição do exército gótico", do que a perda das províncias da Aquitânia e da capital de Toulose, foi a morte do rei.
Alaric não fez provisão para um sucessor e, embora tivesse dois filhos, um
era maior de idade, mas ilegítimo e o outro, Amalaric, filho de um casamento
legal, mas ainda criança. O filho mais velho, Gesalec, foi escolhido como rei,
mas seu reinado foi desastroso. O rei Teodorico dos ostrogodos enviou um
exército, liderado por seu espadachim Theudis, contra Gesalec, ostensivamente
em nome de Amalaric; Gesalec fugiu para a África. Os ostrogodos então
expulsaram os francos e seus aliados da Borgonha, recuperando a posse do
"sul de Novempopulana, Rodez, provavelmente até Albi e até Toulose".
Após a morte de Clovis em 511, Teodorico negociou a paz com os sucessores de
Clovis, assegurando o controle visigótico da porção mais ao sul da Gália pelo
resto da existência de seu reino.
Em 522, o jovem Amalarico foi proclamado rei e, quatro anos depois, com a morte de Teodorico, assumiu pleno poder real, embora cedendo a Provença a seu primo Athalaric. Seu reino enfrentou uma ameaça franca do norte; essa foi a sua motivação para se casar com Clotilde, filha de Clovis.
No entanto, o casamento não teve sucesso, pois de acordo com Gregório de Tours, Amalaric pressionou-a a abandonar a ortodoxia e a converter-se ao cristianismo ariano, a certa altura espancando-a até que ela sangrasse; ela enviou a seu irmão Childeberto I, rei de Paris, uma toalha manchada com seu próprio sangue.
Vale a pena notar o conselho de Ian Wood de que, embora Gregory
forneça as informações mais completas para este período, onde se trata de
assuntos merovíngios, ele muitas vezes "permitiu que seu viés religioso
determinasse sua interpretação dos eventos. Peter Heather concorda com a
implicação de Wood neste caso: " Duvido que esta seja a história completa,
mas os efeitos da intervenção franca são bastante claros."
Childebert derrotou o exército visigótico e tomou Narbonne. Amalaric fugiu
para o sul, para Barcelona, foi assassinado
por seus próprios homens. O ex-governador de
Theoderic, Theudis, esteve implicado no assassinato de Amalaric, "e
certamente foi seu principal beneficiário. Quanto a Clotilde, nas palavras de
Gregory, ela morreu na viagem de volta para casa "por algum acaso".
Childebert levou seu corpo para Paris, onde ela foi enterrada ao lado de
seu pai Clovis.
Tiveram:
- Leovigildo de Setimania Balthes *c 525, que segue;
- Liuba
- Recaredo, Rei de Espanha
6) Leovigildo de Setimania Balthes
Nasceu *c 525, casou *c 550 com Theodosia de Cartagena. Tiveram:
7) Hermenegildo II Baltes
Nasceu *c 560, faleceu a 13 Abril 585 em Catalunia, Espanha.
Conhecido como "São Hermenegildo", mártir da Igreja católica, patrono dos convertidos. Educado no arianismo imperante entre os visigodos da Península Ibérica de então (ao contrário da população hispano-romana, que era maioritariamente católica), a sua conversão ao catolicismo fê-lo enfrentar o seu pai e causou uma contenda militar, a qual terminaria na sua captura e execução.
Casou com Ingunda da Austrasia.
**Austrásia - um território que formou a parte nordeste do Reino dos Francos dos séculos VI ao VIII, governado pelas dinastias francas merovíngias e carolíngias durante o início da Idade Média. Estava centrada nos rios Mosa, Reno Médio e Mosela, e era o território original dos francos, incluindo os chamados francos sálios e francos da Renânia, que Clóvis I, rei dos francos (481–511) conquistou após primeiro assumindo o controle da parte fronteiriça da Gália romana (atual noroeste da França), que às vezes é descrita neste período como Nêustria.
Tiveram:
8) Antanaguido Baltes
Nasceu *c 580, casou *c 600 com Flavia Nuliana e tiveram:
9) Adregasto (ou Ardabasto) Baltes
Nasceu *c 610, casou com Goda Baltes e tiveram:
10) Ervígio Favila
Nasceu *c 630. Ervígio foi um usurpador do trono visigótico de Toledo que, em conluio com outros nobres, traiu o rei Vamba (672 – 686). Foi coroado e ungido a 21 de Outubro de 680 e reinou até Novembro 687. Perseguiu os judeus tendo sido ajudado nisso pelo bispo Julião de Toledo, ele próprio um judeu converso.
Casou com Liuvigoto (Liubigotona) Baltes e tiveram:
- Veremundo Dux de Cantabria
- Cixilo Balthes, Imperatriz de Hispania, que segue;
- Pedro, Duque de Cantábria, *c 660
** Hispânia - foi o nome dado a toda a Península Ibérica (atuais Portugal, Espanha, Andorra, Gibraltar e uma pequena parte a sul da França) durante a Roma Antiga. A conquista romana da Península foi iniciada em 218 a.C. em Ampúrias e concluída quase 200 anos depois, com as guerras Cantábricas.
11) Cixilo Balthes, Imperatriz de Hispania
Casou com Flávio Egica (ou Egica I), Rei dos Visigodos, Emperador de Hispania, que nasceu *c 610 - faleceu *c 702. Foi coroado a 24 Novembro 687 em Toledo e governou até à sua morte.
Flávio Egica editou várias normas contra os Judeus, ratificadas pelo XVII Concílio de Toledo e procurou o apoio da Igreja para evitar que, após a sua morte, a sua família sofresse uma perseguição semelhante àquela que ele próprio movera contra a família do seu antecessor.
Egica I |
A 15 de Novembro de 700 Égica nomeou seu sucessor o seu filho Vitiza, a quem confiou o governo do Reino Suevo da Galécia, onde este estabeleceu a sua residência real em Tude (Tui,) Espanha. Parece que Vitiza desfrutou desde então da consideração de rei de pleno direito, e os dois anos seguintes foram "governo conjunto" (de acordo com a inscrição Regni concordia nas moedas).
Tiveram:
12) Flávio Vitiza (ou Witiza)
Nascido *c 670, morreu *c 711. Foi o penúltimo Rei dos Visigodos, reinou entre 702 e 710, após a morte de seu Pai.
Segundo as crónicas de Afonso III, enquanto Égica governava o reino dos Godos, Vitiza governava o reino dos suevos.
Foi sucessido pelo Rei Rodrigo, que foi o "último rei dos godos" na Hispânia entre 710 a 711. Historicamente, pouco pode ser dito com exatidão sobre o seu reinado, excepto que governou parte da Península Ibérica ao mesmo tempo em que seus adversários governavam o resto do território e que foi derrotado e morto pelos muçulmanos, que conquistariam a maior parte da Península.
Casou com Elloali Pires da Galiza, filha de Pedro da Cantábria, e tiveram:
- Flávio Sizibuto de Coimbra, Príncipe Godo e Conde dos Cristãos de Coimbra * 682- 734, que segue;
- Sisebuto de Coimbra * c. 660
** O Condado de Coimbra foi instituído por Hermenegildo Guterres em 878, incluindo as terras de Viseu, Lamego e Feira.
O condado foi tomado pelos mouros de Almançor em 987 e reconquistado por Fernando Magno em 1064. Deixou de existir enquanto unidade autónoma em 1093 e foi integrado no condado Portucalense em 1096 aquando da sua restauração.
13) Flávio Sizibuto de Coimbra
Nasceu *c 682 em Toledo, Castilla La Mancha, Espanha, faleceu em Coimbra *c 734 com 52 anos.
Viveu na Peninsula Iberica, tendo sido principe godo e conde dos cristãos de Coimbra.
O Nobiliário da autoria de Lourenço Mendes deixa a seguinte informação sobre Flávio Sizibuto: “Vendo a perda da Espanha e seu irmão morto, se recolhe as partes de Coimbra pelos anos de 708, onde tinha fazendas por toda a província de Beira por seu pai e avô, sobrinho do Rei Bamba (Vamba) por comissão do Rei Mouro. Em 714 ficou com o título de Conde de Coimbra e Governador dos Cristão daquele território por concentimeto dos mouros que o dominarão.”
Casou com Flávia Andulfa Sizibuto que nasceu *c 692, casou com 14 anos em *c 706.
Tiveram:
14) Flávio Ataulfo de Coimbra
Nasceu na Galiza *c 710, casou com Ildoara Atauldo (ou Ildoara Sueira).
Tiveram:
- Ursinda Munialona de Coimbra ou Ozenda de Navarra, Rainha das Astúrias através do casamento com o rei Bermudo I das Astúrias.
- Flávio Alarico de Coimbra, que segue;
- Flávio Teodósio de Coimbra, que segue;
- Teudo de Coimbra
- Ataulfo de Coimbra
Nasceu *c 790, Coimbra - †?
Foi senhor do título de Conde da Coimbra medieval, título superior ao de Juíz dos Cristãos, como é referido numa doação que o mesmo Flavio Thiodo fez à Abadia de Lorvão (Penacova).
A doação a Abadia de Lorvão constou de duas herdades em Almohaja (Aragão), na pessoa da Abadessa Aydulfa.
Casou com Munia Sueira de Coimbra (ou Maria Soiera), (Condessa de Coimbra) filha de D. Soeiro, Príncipe dos Godos, com quem teve:
- Hermenegildo (mendo) Guterres, que foi governador de Coimbra e casado com Elvira Anzures. (A familia de Jose Veloso descende deste filho).
- Sueiro Belfaguer (850 - 925), casou com Munia Ribeiro (875 -?). Cavaleiro medieval peninsular com origem nos povos Godos. Foi o 1º Senhor da Casa de Sousa.
- D. Pedro Formariz, casou com Gotinha ou Gontinha.
- Fromarigo Soares (ou Fromarigo Guterres)
Ambos os filhos Fromarigo e Sueiro com descendência no lado paterno e materno
da nossa familia. (Sueiro Belfaguer num posto que segue)
- Paio Pires de Guimaraes, que segue; c1100
- Pedro Pires de Guimaraes
- Fernão Pires de Guimarães
Casou com Dordia Afonso de Riba Douro, filha de Dom Afonso Viegas e Dona Aldara Pires, neta de Egas Moniz, o Aio ('o Tutor') (1080-1146) que foi um nobre português, que serviu na Coroa Portuguesa como tutor de Afonso Henriques e tiveram:
- Soeiro Ramundes de Riba de Vizela, que segue;
- Guilherme Raimundes
- Dordia Raimundes
Egas Moniz também foi nosso avô 2 vezes através dos filhos Afonso e Lourenço.
- Mem Soares de Melo, 1º senhor de Melo * c. 1200
- Pero Soares de Alvim
- Lourenço Soares Freire * c. 1205
- Gontinha Soares de Melo
- Teresa Soares de Melo
Tiveram:
- Afonso Mendes de Melo, 2º senhor de Melo * c. 1240, que segue;
- Rui Mendes de Melo * c. 1260
- Maria Mendes de Melo
- Teresa Mendes de Melo
- Sancha Mendes de Melo
Rui Vasques de Melo, 3º senhor de Melo * c. 1270
Martim Afonso de Melo, 4º senhor de Melo * c. 1270, que segue;
- Pero Afonso de Portugal
- Lopo Afonso
23) Martim Afonso de Melo
Guarda-mór de D. João I com quem esteve na batalha de Aljubarrota e na expedição a Ceuta. Casou com Inês Pires de Arganil, não houve descendência deste casamento.
Casou em segundas nupcias com Marinha Vasques de Albergaria, de quem teve:
- Martim Afonso de Melo, 5º senhor de Melo * c. 1320, que segue;
- Estevão Soares de Melo
- Vasco Martins de Melo, senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros * c. 1320
- Leonor Martins de Melo * c. 1310
24) Martim Afonso de Melo (ver post sobre Melos até Avô Artur)
Nasceu cerca 1320, foi 5º Senhor de Melo, com "toda a jurisdição cível", por carta de 11.04.1373 de D. Fernando I, Senhor de Linhares, Seia, Gouveia, Celorico e Penamacor.
Tomou partido pelo rei de Castela, que acompanhou no cerco de Lisboa e na batalha de Aljubarrota. Primeiro casamento com Mécia Vasques de Resende * c. 1300
Tiveram:
Filhos do primeiro casamento com Mécia:
- Violante de Melo * c. 1320
- Fernão Afonso de Melo
- Rui Vaz de Melo * c. 1330, que segue;
Filhos do segundo casamento com Inês Lopes de Brito * c. 1325
- Estevão Soares de Melo, 6º senhor de Melo * c. 1350 ***
- Beatriz de Melo * c. 1375*
Filhos com N: Usenda Afonso de Melo * c. 1390
25) Rui Vaz de Melo
Nasceu *c 1330, casou com Aldonça Pires de Castro, que nasceu *c 1340.
Tiveram:
26) Vasco Fernandes de Gouveia
Nasceu *c 1365, com N teve :
- Vasco Fernandes de Gouveia *c 1380, que segue;
- Nuno Fernandes de Gouveia *c 1390
27) Vasco Fernandes de Gouveia
Nasceu *c 1380, casou com Leonor Alvares de Queirós e tiveram:
- Pedro de Gouveia * c. 1400
- João de Gouveia de Queirós * c. 1405
- Nuno Fernandes de Gouveia, que segue;
- Leonor Gouveia de Queirós
- Beatriz de Gouveia * c. 1410
28) Nuno Fernandes de Gouveia
Casou com Maria da Costa e tiveram:
- Pedro Afonso da Costa
- D. João da Costa, bispo de Lamego
- Gomes Gonçalves da Costa * c. 1430, que segue;
Nasceu *c 1430 e casou com Genebra Anes de Gouveia *c 1435
Tiveram:
- Gonçalo da Costa de Gouveia * c. 1467, que segue;
- André de Gouveia
- Marçal de Gouveia
- Inês Gonçalves da Costa * c. 1495
30) Gonçalo da Costa de Gouveia
Nasceu *c 1467, foi Senhor de Santa Eufémia de Matança e 2º Senhor da Póvoa de Papízios.
Esteve com El-Rei D. Afonso V na Batalha do Toro e nas Guerras de Aragão.
Teve Brasão de Armas, por carta Régia de 1529.
Com N, teve:
- Pedro da Costa de Gouveia * c. 1485, que segue;
- João da Costa de Gouveia
- Veríssimo de Gouveia
31) Pedro da Costa de Gouveia
Fidalgo cavaleiro da Casa Real, do Conselho de D. Manuel I e D. João
III.
Estudou em Paris, licenciou-se em Cânones pela Universidade de Lisboa e foi desembargador da Casa da Suplicação. Sucedeu a seu pai como 3º senhor de Papízios. Casou com Isabel de Andrade Cabral , filha de João Fernandes Cabral, que foi 5º senhor de Azurara (Mangualde) irmão do descobridor do Brasil, Pedro Alvares Cabral, e de Joana Coutinho, e tiveram:
- Jerónimo de Gouveia
- Guiomar da Costa
- Faustino de Gouveia Cabral
- Filipa de Andrade Gouveia Cabral, que segue;
- Britaldo de Gouveia
32) Filipa de Andrade Gouveia Cabral
Nasceu *c 1520 - †1590. Foi a 1º Senhora da Casa de Currelos, Carregal do Sal. Casou com João Álvares de Gouveia e tiveram:
- Francisco Álvares de Gouveia
- António Anes Cabral
- Maria Álvares de Gouveia, que segue;
- Maria Gomes de Gouveia
- Petronilha de Andrade Cabral (também descendência na familia)
- Mateus Gomes, "O Velho"
- Polónia Gomes de Gouveia, que segue;
34) Polónia Gomes de Gouveia
Casou com Domingos Luis e tiveram:
- Simão Gomes de Gouveia, que segue;
- Luis Gomes
- Manuel * bp 04.02.1611
35) Simão Gomes de Gouveia
Nasceu em 1610, em Carregal do Sal, Currelos
Casou a 8 Julho 1629 em Carregal do Sal, Currelos com Maria João Domingues e tiveram:
- Maria Gomes de Gouveia, 28.01.1632, que segue;
- Manuel Gouveia, 26.01.1637
- Sebastiana Gomes
Registada a 28 Jan 1632 em Carregal do Sal, Currelos
Casou com Manuel Gomes de Andrade, que nasceu a 17 Apr 1622 em Carregal do Sal, e tiveram:
- Francisca Gomes de Andrade
- Simoa Gomes de Andrade * 1654, que segue;
- Abel Gomes de Andrade, 6 Dezembro 1653
Nascimento Maria: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212132
pag. 29
37) Simoa Gomes de Andrade
Nasceu em 1654 e faleceu a 9 Maio 1685, em Carregal do Sal, Currelos.
Casou com Domingos Zuzarte, a 7 Outubro 1673. Domingos nasceu a 14 Novembro 1649, e faleceu a 6 Janeiro 1689 em Carregal do Sal.
Domingos foi 4º Senhor da Casa das Laranjeiras (designado nos registos paroquiais por sapateiro).
Simoa - Casamento : https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212132 - pag. 133
Casamento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212132 - pag 133
Domingos, Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212132 pag. 59
Com Simoa teve:
- Páscoa Zuzarte Gomes
- Domingos Zuzarte * 1675, que segue;
- Antónia Gomes de Andrade * 1681
- Francisca Gomes
- Manuel * bp 03.09.1681
- Domingos * bp 20.08.1688
38 - Domingos Zuzarte
Foi 5º Senhor da Casa das Laranjeiras (designado nos registos paroquiais por pedreiro). Nasceu a 4 Maio 1675 em Carregal do Sal, Currelos, faleceu a 7 Sep 1712 em Carregal do Sal, Currelos.
Casou com Domingas Veloso da Costa, que faleceu a 2 Feb 1730 em Carregal do Sal, Currelos.
Domingos - Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055267 pag. 14
Domingos - Morte: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212133 pag. 57
Tiveram:
39) Antónia da Costa
Nasceu a 13 Janeiro 1694 e faleceu a 14 Março 1766 em Carregal do Sal, Currelos.Casou a 25 Aug 1720 com Manuel Rodrigues (Roiz), que faleceu a 3 Novembro 1770.
Antonia - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055267 pag. 35 Padrinhos: Afonso Tavares de Carvalho de Vila da Cal e Madalena da Costa, mulher de Joao....de Carregal do Sal.
Casamento - https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212134 pag. 110Antonia - morte - https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212134 pag. 89 . Já era viúva, faleceu num acidente.Manuel - morte : https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1212134 pag. 76
Teve um segundo casamento com : Domingos de Airó (sem filhos).
Antónia e Manuel tiveram:
- Manuel Rodrigues da Costa
- Jorge Rodrigues da Costa * 29.10.1732, que segue:
- Florência Maria Rodrigues da Costa
- Jose Rodrigues Figueiredo da Costa
40) Jorge Rodrigues da Costa
Nasceu a 29 Outubro 1732 e casou a 28 Agosto 1762 com Joana Maria De Figueiredo, que nasceu a 1 Julho 1743 em Carregal do Sal.
Jorge - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055267 pag. 174 - Padrinhos: Jorge Soares, da Vila da Cal, e Eusébia da Costa, mulher de Bernardo José, de Carregal do Sal.
Casamento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055282 pag. 37Joana - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055268 pag. 47 Baptizadaj pelo Padre Manuel de Morais, Padrinhos: Dr Manuel Dilharco com procuração do seu sobrinho Joseph Ferreira Ferrão, residente em Vila da Cal, districto Coimbra e madrinha Dona Mariana, irmã do Capitão-mor, residente em Vila da Cal.
Tiveram:- João Rodrigues de Figueiredo * 2 Agosto 1763
- Manuel Rodrigues de Figueiredo *4 Dezembro 1771
- António Rodrigues de Figueiredo *17 Setembro 1779, que segue;
- Florência Maria de Figueiredo *19 Setembro 1769
- Ana Joaquina Maria Figueiredo
- José Rodrigues de Figueiredo
41) António Rodrigues de Figueiredo
Nasceu a 17 Setembro 1779, casou a 28 Jullho 1805 com Joana Maria de Abreu , filha de João de Abreu e Flora Borges, que nasceu a 7 Outubro 1780, em Carregal do Sal, Currelos.
António - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055269 pag. 100 & 101. Padrinhos: João de Figueiredo, solteiro, tio da criança e madrinha...?
Padrinhos: Dr Antonio da Costa e José Maria, ambos casados e residentes em Carregal do Sal.
Joana - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055269
pag. 106
Padrinhos: - Manuel Dias da Costa & Joana da Costa (tio e tia)
Casamento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055283 pag. 54
Tiveram:
Antonio Rodrigues de Figueiredo *22 Maio 1816, que segue;Joana de Figueiredo *12 Março 1814Joaquim de Figueiredo * 7 Junho 1820Anacleto de Figueiredo * 7 Junho 1820 (gêmeos)
42) Antonio Rodrigues de Figueiredo
Registado a 22 Maio 1816 na Igreja Nossa Senhora da Purificação, Carregal Do Sal, Currelos e faleceu a 16 Fevereiro 1894.
Casou com Antónia do Sacramento de Abreu , que nasceu a 2 Abril 1821, em Carregal do Sal, Currelos, de quem teve um filho: Silvestre de Abreu Rodrigues.
Casou com Mariana de Abreu a 3 Jan 1838, no Carregal do Sal, Currelos.
Antonio - nascimento : https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055272 pag. 71. Padrinhos: avo materno Joao de Abreu de Carregal.Morte : https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1283484 pag. 62Enterrado no cemiterio publico da fregusia de Currelos. Pradre Manuel Soares de Albergaria. Faleceu com 79 anos, já viúvo de Mariana d'Abreu.
43) Silvestre de Abreu Rodrigues
Nasceu a 31 Dezembro 1849 e faleceu a 3 Dezembro 1940, no Carregal do Sal. Casou a 2 Fevereiro 1877 em Carregal do Sal, Currelos, com Maria Isabel do Amaral, baptizada a 2 Março 1851, em Travanca, Oliveira do Conde.
- Manuel Rodrigues da Costa
- Jorge Rodrigues da Costa * 29.10.1732, que segue:
- Florência Maria Rodrigues da Costa
- Jose Rodrigues Figueiredo da Costa
- João Rodrigues de Figueiredo * 2 Agosto 1763
- Manuel Rodrigues de Figueiredo *4 Dezembro 1771
- António Rodrigues de Figueiredo *17 Setembro 1779, que segue;
- Florência Maria de Figueiredo *19 Setembro 1769
- Ana Joaquina Maria Figueiredo
- José Rodrigues de Figueiredo
António - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055269 pag. 100 & 101. Padrinhos: João de Figueiredo, solteiro, tio da criança e madrinha...?
Padrinhos: Dr Antonio da Costa e José Maria, ambos casados e residentes em Carregal do Sal.
Joana - nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055269
Padrinhos: - Manuel Dias da Costa & Joana da Costa (tio e tia)
Casamento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055283 pag. 54
Casou com Antónia do Sacramento de Abreu , que nasceu a 2 Abril 1821, em Carregal do Sal, Currelos, de quem teve um filho: Silvestre de Abreu Rodrigues.
Casamento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055346 pag. 003O noivo casou com 28 anos, a noiva tinha 26 anos, ambos eram jornaleiros.Padrinhos - Manuel do Amaral, viuvo & Maria Josefa, solteiros, ambos jornaleiros, ambos de Travanca. Padre: Antonio Bernardo dos Santos.
Silvestre - Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055273 pag. 129Nasceu a 18 Dezembro, de mãe solteira.Padrinhos - Antonio Rodrigues de Figueiredo (viuvo) e Maria Perpétua (filha de Antonio Ferrão & Perpétua Maria) todos de Currelos.*Na certidão nascimento do filho Jose', seu nome estava como Silvestre de Abreu Rodrigues, mas como Silvestre Rodrigues D'Abreu na sua certidão de casamento.
Maria Isabel - Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055425 pag. 74Nascida a 22 Fevereiro 1851. Padrinhos - Jose de Abreu & Ana de Sousa, casados, de Travanca.
** Amaral é
um apelido de língua portuguesa de origem toponímica (da região centro-norte
portuguesa da Beira), relativamente comum em Portugal e no Brasil, entre outros
países. Seu significado provavelmente vem de uma plantação de uma variedade de
uva (azal tinto) conhecida como amara (do latim amarus/amara —amarga—, por
causa do sabor da fruta), usada para produzir vinho, e o sufixo -al denota
plantação. Amaral significa plantação de amaras.
Este
sobrenome é considerado de alta linhagem por descender do rei Ramiro II de Leão.
As pessoas atuais com este sobrenome são provavelmente descendentes de
lusitanos pré-romanos, visigodos cristãos e judeus sefarditas. Uma variação é do Amaral.
O brasão deste nome de família é composto por seis luas crescentes invertidas, possivelmente por algum motivo anti-islâmico. A Península Ibérica foi ocupada por muçulmanos árabe-berberes do Magreb durante a Idade Média.
- Jose Silvestre do Amaral (ou de Abreu Rodrigues) 10 Fevereiro 1878
- Eduardo Rodrigues de Abreu Silvestre 2 Maio 1880
- Antonio Dos Santos Silvestre do Amaral 29 Agosto 1882 , que segue;
- Alfredo de Abreu Silvestre 24 Abril 1886
- Maria da Nazare Silvestre 20 Agosto 1888
- Anibal de Abreu Silvestre 26 Maio 1891
- Maria das Dores Silvestre 6 Outubro 1893
44 -Antonio Dos Santos Silvestre do Amaral (ou Antonio Silvestre dos Santos)
Baptizado a 29 Agosto 1882 em Carregal, Currelos e faleceu a 26 Janeiro 1940. Casou a 4 Maio 1918 com Maria Augusta Cortez, que foi baptisada a 10 Julho 1898 em Travanca, Oliveira do Conde e faleceu a 27 Setembro 1969 in Carregal Sal, Currelos. Seus pais eram jornaleiros.
Antonio - (certidao indica Antonio dos Santos filho de Silvestre de Abreu)Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1055276 pag. 83 Nasceu a 20 Agosto 1882, as 18h, pais eram jornaleiros.Avô paterno - desconhecido (não foi casado com avó)Padrinhos - Antonio do Amaral (tio materno), jornaleiro, e Antonia do Sacramento (avó paterna)- ambos não sabiam escrever para assinar.Padre - Alexandre Soares de Albergaria
Maria Augusta-Nascimento: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1283485 pag. 37 & 38Nascida ás 7 manhã a 17 Junho em Travanca. Pais eram moleiros.Padrinhos - Jose Antunes e Maria do Nascimento. Na certidão de nascimento de Maria Augusta nota de lado diz que casou com "Antonio Silvestre dos Santos". Data de casamento e morte na dita nota.*Nota: Donos da "Pensão Carregal" , prédio junto á estação de Carregal do Sal (lado esquerdo descendo a rua).
Antonio e Maria Augusta tiveram 5 filhos, todos nascidos no Carregal do Sal, Currelos:- Jose Silvestre Cortez 9 Fevereiro 1919
- Leonardo Silvestre Cortez 9 Setembro 1920
- Celeste Augusta Cortez Silvestre 19 Janeiro 1923
- Orisia Augusta Cortez Silvestre 1924/5? Faleceu ainda jovem.
- Antonio Cortez Silvestre 11 Março 1933
Jose casou com Celeste Mateus da Silveira e tiveram:
- Albano Antonio da Silveira Silvestre Cortez 26 Novembro 1948
- Jorge Manuel da silveira Silvestre Cortez 16 Junho 1945
- Ana Maria da Silveira Silvestre Cortez 24 Janeiro 1942
- Graca Maria da Silveira Silvestre Cortez 15 Outubro 1951
Leonardo casou com Maria José Gomes dos Reis e tiveram:
- Orisia Maria dos Reis Silvestre 13 Agosto 1944
- Antonio Jose dos Reis Silvestre 15 Setembro 1949
- Vitor dos Reis Silvestre
Celeste casou com Vitor Leão Portela e teve:- Vitor Manuel Silvestre Portela 15 Julho 1949
Antonio casou com Celeste Almeida Campos e tiveram:- Maria da Conceicao de Campos Cortez Silvestre 2 Março 1960
- Isabel Maria de Campos Cortez Silvestre 13 Dezembro 1962
- Luisa Maria de Campos Cortez Silveste 16 Julho 1967
Origem do nome MELO -
Este é um sobrenome português de origem toponímica. Em documentos antigos foi grafado inicialmente como merloo. Ele vem de Merlo (espécie de ave) e por assimilação la letra R com a letra L, passou a se usar Mello. Os Mello são de uma das mais antigas e nobres famílias de Portugal. O seu primeiro solar foi a Vila de Mello, de quem era senhor Mem Soares de Mello. Esta Vila deu origem ao nome e é a razão pela qual ele é considerado um toponímico. A família Mello descendente da linhagem dos de Riba de Vizela - D. Soeiro Raimundes de Riba de Vizela. No começo do século XII eles viviam na quinta de Aguiar, freguesia de S. Cosme, concelho de Gondomar. Este foi um homem muito rico e também alferes-mór de D. Afonso II.
Variantes do sobrenome Mello
Uma das grafias mais usadas para o sobrenome Mello é o mesmo sem uma letra. Melo é até mesmo mais usado que Mello. Isso se deve pelo fato de que, ao longo do tempo, o sobrenome vai variando sua forma e se disseminando entre os descendentes.
Brasão da Família Mello
O brasão da família Mello é dividido em quatro partes, em que no primeiro há Travassos. No segundo Cabral; no terceiro Mello; e no quarto Câmara. O timbre é feito de Travassos e tem como diferença, uma brica, com uma vieira de ouro. Existe também um brasão para a sua variante Melo. Este é constituído de ouro com seis partes de vermelho com um circulo de prata dentro. Estas seis partes estão postas no escudo três de cada lado. Pela diferença de brasões, pode ser que a família Melo e Mello não tenham exatamente a mesma origem.
A antiga Vila de Melo, era uma freguesia do freguesia do município de Gouveia, na província da Beira Alta, sub-região da Serra da Estrela.
Diz-se que na origem do povoado está uma quinta fundada no ano de 1204 pelo cruzado D. Soeiro Raimundes de Vila de Vizela, rico-homem em Portugal.
D. Soeiro acompanhou Ricardo Coração de Leão, rei de Inglaterra, na conquista da Terra Santa no ano de 1191. Na sequência de actos de valentia que praticou em Jerusalém no combate a um forte que se chamava Melo, ficou conhecido pela alcunha de "Melo". Foi seu filho MEM SOARES DE ALVIM que veio depois a adoptar o apelido de Mello na sequência de ter sido feito 1º Senhor de Melo.
Foi alferes-mor de D. Afonso III na conquista ao Algarve e na Tomada de Faro em 1249. Exerceu o cargo de Governador na cidade de Gouveia corria o ano de 1258 e na cidade Leiria em 1254.
** Amaral é
um apelido de língua portuguesa de origem toponímica (da região centro-norte
portuguesa da Beira), relativamente comum em Portugal e no Brasil, entre outros
países. Seu significado provavelmente vem de uma plantação de uma variedade de
uva (azal tinto) conhecida como amara (do latim amarus/amara —amarga—, por
causa do sabor da fruta), usada para produzir vinho, e o sufixo -al denota
plantação. Amaral significa plantação de amaras.
Este
sobrenome é considerado de alta linhagem por descender do rei Ramiro II de Leão.
As pessoas atuais com este sobrenome são provavelmente descendentes de
lusitanos pré-romanos, visigodos cristãos e judeus sefarditas.
O brasão deste nome de família é composto por seis luas crescentes invertidas, possivelmente por algum motivo anti-islâmico. A Península Ibérica foi ocupada por muçulmanos árabe-berberes do Magreb durante a Idade Média.
- Jose Silvestre do Amaral (ou de Abreu Rodrigues) 10 Fevereiro 1878
- Eduardo Rodrigues de Abreu Silvestre 2 Maio 1880
- Antonio Dos Santos Silvestre do Amaral 29 Agosto 1882 , que segue;
- Alfredo de Abreu Silvestre 24 Abril 1886
- Maria da Nazare Silvestre 20 Agosto 1888
- Anibal de Abreu Silvestre 26 Maio 1891
- Maria das Dores Silvestre 6 Outubro 1893
- Jose Silvestre Cortez 9 Fevereiro 1919
- Leonardo Silvestre Cortez 9 Setembro 1920
- Celeste Augusta Cortez Silvestre 19 Janeiro 1923
- Orisia Augusta Cortez Silvestre 1924/5? Faleceu ainda jovem.
- Antonio Cortez Silvestre 11 Março 1933
Jose casou com Celeste Mateus da Silveira e tiveram:
- Albano Antonio da Silveira Silvestre Cortez 26 Novembro 1948
- Jorge Manuel da silveira Silvestre Cortez 16 Junho 1945
- Ana Maria da Silveira Silvestre Cortez 24 Janeiro 1942
- Graca Maria da Silveira Silvestre Cortez 15 Outubro 1951
Leonardo casou com Maria José Gomes dos Reis e tiveram:
- Orisia Maria dos Reis Silvestre 13 Agosto 1944
- Antonio Jose dos Reis Silvestre 15 Setembro 1949
- Vitor dos Reis Silvestre
- Vitor Manuel Silvestre Portela 15 Julho 1949
- Maria da Conceicao de Campos Cortez Silvestre 2 Março 1960
- Isabel Maria de Campos Cortez Silvestre 13 Dezembro 1962
- Luisa Maria de Campos Cortez Silveste 16 Julho 1967
Origem do nome MELO -
Este é um sobrenome português de origem toponímica. Em documentos antigos foi grafado inicialmente como merloo. Ele vem de Merlo (espécie de ave) e por assimilação la letra R com a letra L, passou a se usar Mello. Os Mello são de uma das mais antigas e nobres famílias de Portugal. O seu primeiro solar foi a Vila de Mello, de quem era senhor Mem Soares de Mello. Esta Vila deu origem ao nome e é a razão pela qual ele é considerado um toponímico. A família Mello descendente da linhagem dos de Riba de Vizela - D. Soeiro Raimundes de Riba de Vizela. No começo do século XII eles viviam na quinta de Aguiar, freguesia de S. Cosme, concelho de Gondomar. Este foi um homem muito rico e também alferes-mór de D. Afonso II.
Variantes do sobrenome Mello
Uma das grafias mais usadas para o sobrenome Mello é o mesmo sem uma letra. Melo é até mesmo mais usado que Mello. Isso se deve pelo fato de que, ao longo do tempo, o sobrenome vai variando sua forma e se disseminando entre os descendentes.
Brasão da Família Mello
O brasão da família Mello é dividido em quatro partes, em que no primeiro há Travassos. No segundo Cabral; no terceiro Mello; e no quarto Câmara. O timbre é feito de Travassos e tem como diferença, uma brica, com uma vieira de ouro. Existe também um brasão para a sua variante Melo. Este é constituído de ouro com seis partes de vermelho com um circulo de prata dentro. Estas seis partes estão postas no escudo três de cada lado. Pela diferença de brasões, pode ser que a família Melo e Mello não tenham exatamente a mesma origem.
A antiga Vila de Melo, era uma freguesia do freguesia do município de Gouveia, na província da Beira Alta, sub-região da Serra da Estrela.
Diz-se que na origem do povoado está uma quinta fundada no ano de 1204 pelo cruzado D. Soeiro Raimundes de Vila de Vizela, rico-homem em Portugal.
D. Soeiro acompanhou Ricardo Coração de Leão, rei de Inglaterra, na conquista da Terra Santa no ano de 1191. Na sequência de actos de valentia que praticou em Jerusalém no combate a um forte que se chamava Melo, ficou conhecido pela alcunha de "Melo". Foi seu filho MEM SOARES DE ALVIM que veio depois a adoptar o apelido de Mello na sequência de ter sido feito 1º Senhor de Melo.
Foi alferes-mor de D. Afonso III na conquista ao Algarve e na Tomada de Faro em 1249. Exerceu o cargo de Governador na cidade de Gouveia corria o ano de 1258 e na cidade Leiria em 1254.
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